tag:blogger.com,1999:blog-15509071.post4789410461923066989..comments2023-12-13T16:58:35.441+01:00Comments on Jogos de Tabuleiro: Brass: o ressurgir da fénix*hugo lyra carvalhohttp://www.blogger.com/profile/05936470885919479622noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-70097642052876655082008-03-19T16:51:00.000+01:002008-03-19T16:51:00.000+01:00Este teu último comentário, dá um post...Este teu último comentário, dá um post...zorghttps://www.blogger.com/profile/15730246793479077143noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-84861029104828173352008-03-19T16:43:00.000+01:002008-03-19T16:43:00.000+01:00Estou a tentar descobrir qual é a "Santíssima Trin...Estou a tentar descobrir qual é a "Santíssima Trindade" do Wallace.<BR/><BR/>Eu acho que:<BR/>O Pai é o Age of Steam,<BR/>O Filho é o Princes of the Renaissance,<BR/><BR/>Mas o Espírito Santo... ainda não sei!<BR/><BR/>Se pegarmos nos seus jogos mais emblemáticos e os anos em que foram editados, temos:<BR/><BR/>2001 - Pampas Railroads, Liberté<BR/>2002 - Age of Steam<BR/>2003 - Princes of the Renaissance<BR/>2004 - Struggle of Empires, Runebound<BR/>2005 - Byzantium, Conquest of the Empire, Railroad Tycoon<BR/>2006 - Perikles, Tempus<BR/>2007 - Brass<BR/><BR/>Considerando 2006 como o "annus horribilis" do Martin Wallace, e excluindo também o Runebound - porque é de outro campeonato - e o Pampas Railroads - porque sendo emblemático, tem pouca expressão comercial - ficamos com:<BR/>Liberté, Struggle of Empires, Byzantium, Conquest of the Empire, Railroad Tycoon e Brass.<BR/><BR/>É aqui que fico baralhado... <BR/>Sei que provavelmente o Soledade recomenda o Liberté, o Zorg talvez o Byzantium, e o Hugo recomenda... TODOS! :-)<BR/><BR/>Qual é que vocês recomendariam para o "slot" de "Espírito Santo" nesta Trindade e porquê?<BR/>Ou será que têm outra "Santíssima Trindade?"Spiralehttps://www.blogger.com/profile/01730612844358172848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-15128852295238688272008-03-19T13:44:00.000+01:002008-03-19T13:44:00.000+01:00A única coisa que te posso dizer, porque sou teu a...A única coisa que te posso dizer, porque sou teu amigo, é que tenhas fé... :-) Faz o teu "leap of faith" e acredita em mim. Mas, para isso, tens de dar outra oportunidade ao Phoenicia. Joga-o mais umas vezes. <BR/><BR/>Tal como no Race for the Galaxy, o jogo só tem a ganhar quanto mais se joga. Como este demora pouco tempo a ser jogado - no máximo uma hora - não tens grandes desculpas para não tentar. Mas terás de fazê-lo com um espírito aberto, disposto a poder eventualmente achar piada ao jogo. Caso contrário não vale a pena. Até porque acho que estás a deixar fugir um grande jogo. <BR/><BR/>Posso adiantar-te que o jogo de que menos gostei foi o que nós jogámos contigo. A partir daí as coisas forma melhorando de jogo para jogo. É importante ires familiarizando-te com as cartas, os "timings" e as estratégias. Depois sim, o jogo expõe-se em pleno e podes desfrutar a experiência. <BR/><BR/>Já com o Race for the Galaxy - outro jogo que não te impressionou - não estás a dar-lhe tempo para te familiarizares com esse tipo de coisas (cartas, mecânicas, "timings," estratégias, etc...). <BR/><BR/>Um Brass demora 3 horas e tens de jogar mais do que um jogo para saberes o que andas a fazer, o que deves fazer, o que podes fazer, e o que queres fazer... <BR/><BR/>O Phoenicia e o Race for the Galaxy, demoram pelo menos uns 3 jogos para que se obtenha o mesmo efeito. Como 3 jogos no Phoenicia jogam-se em 3 horas e 3 jogos no Race for the Galaxy jogam-se em 2 horas, o tempo que precisas de investir a "aprender e conhecer" qualquer um destes jogos é parecido com o do Brass. <BR/><BR/>A diferença virá depois quando perceberes que se não tiveres 3 horas para jogar um Brass, mas só tiveres 1 hora disponível, poderás jogar tranquilamente um Phoenicia ou um Race for the Galaxy, e divertires-te à mesma.<BR/><BR/>Monótono e chato? Só para quem não "vê a luz." :-)<BR/>Tu é que sabes, mas eu se fosse a ti jogava o Phoenicia mais umas vezes. "É fácil, é barato e dá milhões..." de gozo!Spiralehttps://www.blogger.com/profile/01730612844358172848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-24640522576980754972008-03-19T12:05:00.000+01:002008-03-19T12:05:00.000+01:00É lá, com esta é que eu não esperava.Digamos que t...É lá, com esta é que eu não esperava.<BR/>Digamos que todos nós estamos realmente à espera do desfecho do prémio estupendo deste ano. Eu por mim, acho que só existem 3 jogos capazes de alcançar esse mérito. O Brass, o Through the Ages e o Year of Dragon. O primeiro por todas as razões que já foram aqui escritas e que não vale a pena repetir. O Year of dragon porque é um jogo rápido e também divertido com algumas decisões difíceis e porque é um upgrade bem conseguido dum jogo que gostei muito (Notre damme), muito embora lhe falte o factor surpresa do seu antecessor.<BR/>Paralelamente, achei muito curiosa a experiência do Through The ages e da energia que o jogo contém. É muito refrescante a ideia de pegar num jogo de cartas igual a tantos outros e construir a partir dessas ideias um épico de 4 horas. Ainda por cima é um jogo muito equilibrado e com muito para explorar. Acho contudo que tem um ritmo muito lento, mas também quando se joga com o Zorg os jogos tornam-se sempre mais lentos. Eventualmente pode ser um jogo que pode tornar a vida dos jogadores mais atrasados num autêntico pesadelo porque serão carne para canhão. Mas achei o jogo muito bom e nota-se o trabalho do designer. Faz-me lembrar muito aqueles jogos de computador em que se constrói edifícios e toda uma civilização e depois se vai para a guerra.<BR/>Agora o Phoenicia, por amor de Deus! Que jogo chato e monótono.Hugo Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/16203211982768407161noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-66928378953064489252008-03-19T05:24:00.000+01:002008-03-19T05:24:00.000+01:00A prova de que o Brass não é um 10, é outro jogo q...A prova de que o Brass não é um 10, é outro jogo que joguei hoje... esse sim, um 10. O jogo é o Phoenicia - outro dos candidatos a ESTUPENDO DE OURO ESTUPENDO 2008.<BR/><BR/> Já o tinha jogado um par de vezes e tinha gostado muito. Dei-lhe um 9 temporário no BGG...<BR/><BR/>Hoje, jogámos o dito três vezes de seguida. Achei importante transmitir-vos o seguinte facto (atenção, eu disse FACTO!): o Phoenicia é melhor do que o Brass. E sem grande esforço.<BR/><BR/>Um dia destes explico como, porquê e onde. Hoje, uma vez que não me podia deitar sem vos transmitir este segredo aparentemente bem guardado e desconhecido de muitos, achei por bem ficar-me pela boa nova e transmitir-vos o meu entusiasmo.<BR/><BR/>Na nossa "gaming session" começámos por uma introdução ao Through The Ages, que me deixou muitíssimo bem impressionado - para já um 9. <BR/><BR/>Depois, como quem não quer a coisa, aventurámos-nos com um Phoenicia a 4. Foi tão bom, tão sublime, que não resistimos a repetir a dose mais duas vezes, agora com 3 jogadores. Foi em crescendo. Clímax, orgasmo, gozo, diversão... o que quiserem. Sem pontas soltas e arestas por limar. O jogo é a p**a da loucura! Joga-se numa hora, e enche-nos as medidas. Acho que tive o mesmo tipo de gozo quando fiz as minhas primeiras incursões no Taj Mahal. Não sei... Estou inebriado com o gozo que esta sessão tripla me proporcionou. E atenção: não estou a exagerar. Tenho testemunhas que corroboram o que afirmo. :-)<BR/><BR/>O Thomas Lehmann é um afinador de pianos do catorze! Pega em ideias, jogos, temas e formatos já existentes e desenvolve-os... aperfeiçoa-os... chupa-lhes o osso até ao tutano e consegue parir pequenas grandes maravilhas como este Phoenicia. Já o Race for the Galaxy é o que é... <BR/><BR/>Este ano temos candidato claro ao prémio ESTUPENDO DE OURO ESTUPENDO 2008.<BR/><BR/>Entre o Lehmann e o Feld, já sobra pouco espaço para outros... O Wallace, com o Brass, lamento, mas já era. E reparem, o Brass é um 9. Mas este Phoenicia é um 10!<BR/><BR/>Quero repetir a sessão tripla! Aliás, proponho um "upgrade" para quádrupla! Grande Phoenicia!Spiralehttps://www.blogger.com/profile/01730612844358172848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-26485124289747818722008-03-15T16:07:00.000+01:002008-03-15T16:07:00.000+01:00Eheheheh...A prova que o jogo é um dez é esta disc...Eheheheh...<BR/>A prova que o jogo é um dez é esta discussão toda.<BR/>Tem um problemazito.<BR/>Tem umas arestas por limar.<BR/>Não é 100 por cento temático.<BR/>...<BR/>iada iada iada...<BR/><BR/>O jogo é do #aralho (ponto)Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13898175930717805608noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-10629622450556192922008-03-15T01:27:00.000+01:002008-03-15T01:27:00.000+01:00O contrário da famosa frase atribuída a Bernard de...O contrário da famosa frase atribuída a Bernard de Chartres neste caso aplica-se a ti:<BR/><BR/>"If I have not seen as far as others, it is because giants were standing on my shoulders." - paródia do Dr. Hal Abelson à referida frase.<BR/><BR/>Neste caso, o teu "giant" é o Wallace. É por isso que não consegues discernir. :-)<BR/><BR/>Eu também me estou nas tintas para as "pontas soltas" do Wallace, até porque sou fã dos jogos dele. Só acho que são de ter em conta para efeitos de comparação com outros jogos que possam eventualmente estar a competir para o afamado ESTUPENDO DE OURO ESTUPENDO 2008.<BR/><BR/>E repito, para que não restem dúvidas: eu GOSTO muito do Brass.<BR/><BR/>Os designers que mencionei não criaram apenas os jogos que referiste...<BR/><BR/>Stefan Feld - In the Year of the Dragon, Notre Dame e Roma...<BR/>Não me lixes: o "bug" do Roma resolve-se com uma simples correcção, e de resto o jogo é um gozo. Mas, os outros dois que menciono acima, são muito bons e limpinhos. Mais: o In the Year of the Dragon, é possivelmente um excelente candidato ao prémio ESTUPENDO DE OURO ESTUPENDO 2008. É um senhor jogo!<BR/><BR/>Corné van Moorsel - Street Soccer, O Zoo le Mio, Factory Fun, Logistico, etc... Jogos fáceis de aprender, regras simples e intuitivas, jogos interessantíssimos e apelativos. Pontas soltas? Zero! E não tem nada a ver com o facto dos jogos se jogarem em menos de 2 horas. A "higiene e estética do design," essa depuração, tem pouco a ver com duração.<BR/><BR/>Thomas Lehmann - Phoenicia, Race for the Galaxy, To Court the King...<BR/>Passo a citar: "...jogos que exigem bastante do jogador até conseguirem serem jogados como deve de ser... isso, por si só, deixa-me sem palavras."<BR/><BR/>Pois, eu também fico sem palavras. <BR/>Achas que o Brass não exige mais do que esses para que se consiga jogar como deve ser?! <BR/>Um jogador de Brass, no seu 4º ou 5º jogo, não está imune a todo o tipo de lapsos decorrentes das regras mal amanhadas e das excepções. Se fossem mais coerentes e temáticas, talvez não estivéssemos, como estivemos, (e tu sabes disso), a ser relembrados sistematicamente de alguns pormenores de jogo e excepções, já depois de sabermos que existiam. Desculpa lá, mas o Brass é mais confuso e menos óbvio que qualquer dos jogos do Lehmann.<BR/>A alma do Phoenicia já nem discuto. Já percebi que estás numa de religião e eu aí não tenho pernas para te acompanhar. :-) E percebo que também não vás à bola com o Race for the Galaxy. (Reparaste como consegui falar de religião e agora futebol? Foi subtil mas consegui. A componente sexual que concluiria esta trindade, está patente na review do Zorg.) Mas a verdade é que o Race é absolutamente viciante, é ESTUPENDO, e eu fiquei apanhado a partir do meu 3º jogo. Estranhei o 1º, mas no 3º, a coisa entranhou-se. Não me venhas com balelas de que o Race não tem tema, é complicado, tem pontas soltas, não tem interacção, etc... "Bullshit!" <BR/>Não gostas e pronto. Assim, sim, a malta entende-se. <BR/><BR/>Se me disseres que o Wallace é o maior, que tomara muitos estarem à altura do seu lixo, que é o teu designer favorito, também farei um silêncio respeitoso. Sabes que quem cala, às vezes, consente... e neste caso, pode até concordar. ;-)Spiralehttps://www.blogger.com/profile/01730612844358172848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-47827851740510794472008-03-14T18:36:00.000+01:002008-03-14T18:36:00.000+01:00Olha que não concordo contigo quanto ao Age of Ste...Olha que não concordo contigo quanto ao Age of Steam não ter pontas soltas. O Age of Steam tem aquela regra (que eu por acaso não gosto muito) dos cubos entrarem em jogo mediante o lançamento dum dado. Acho que essa regra e essa mecânica muito mais forçada do que qq regra do Brass. <BR/>Por outro lado o PoR também tem o seu quê. Julgo que as tiles podiam ser mais equilibradas, especialmente as finais que permitem o avanço e o recuo das cidades duma forma que eu não acho muito convincente. No entanto são grandes jogos e estou-me pura e simplesmente a borrifar para isso. Não foi possível melhorar esse aspecto e acredito que Wallace pensou nisso. Mas por vezes chega-se a um ponto em que não é possível melhorar. Os exemplos em questão não beliscam a mestria do jogo. <BR/>Quanto ao Brass, acho mesmo o jogo mais perfeitinho do Martin. A única regra que acho estúpida é a do porto por baixo de Liverpool (não sei o nome).<BR/>Em relação aos nomes que deste como exemplos de designers limpinhos tenho de discordar também. Roma de Stefan Feld foi um jogo que tinha um desequilíbrio por causa da carta do mercador que era demasiado pesada, originando a alteração à pressa da regra, utilizando-se para o efeito, o Forum do geek. <BR/>O Corné só conheço o street soccer mas é um jogo completamente diferente dos jogos do Martin. O Street Soccer demora 10 minutos a ser jogado. Mediante estas características acharia uma lata que não estivesse devidamente polido. <BR/>Quanto ao Thomas, bem os 2 jogos que eu conheço dele são o Phoenicia e o Race. São jogos que exigem bastante do jogador até conseguirem serem jogados como deve de ser. Ora isso, por si só, deixa-me sem palavras. Além disso o Phoenicia não tem alma nenhuma nem tema nem nada é uma nulidade completa. Já o Race, e segundo o que se diz por aí, parece-me que o jogo é apreciado bastante depois de ser jogado 1000 vezes. Ora este factor define bastante a limpeza do seu designer.<BR/>Não sou advogado do mister Wallace. Mas julgo que é o designer que se esforça bastante por apresentar todos os anos um bom jogo para os jogadores. São jogos que conseguem colocar os jogadores a construir coisas e, independentemente da sua posição na tabela de pontos, estão constantemente a contribuir para o desenrolar dos acontecimentos. E eu aprecio bastante isso.Hugo Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/16203211982768407161noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-5291928085935243652008-03-14T17:32:00.000+01:002008-03-14T17:32:00.000+01:00Desculpa lá, mas o aclamado Age of Steam ou, por e...Desculpa lá, mas o aclamado Age of Steam ou, por exemplo, o Princes of the Renaissance, são Wallacianos que não têm este número de excepções e pontas soltas. <BR/><BR/>Hás-de me explicar o que é que estar a "cagar" caminhos de ferro no fim, nos sítios mais estúpidos só para ir buscar VP, faz sentido e é coerente do ponto de vista temático? <BR/><BR/>O tema existe neste Brass, mas as regras tão tipicamente marteladas e coladas com cuspo - características do Wallace -, estão ainda mais em evidência neste jogo. <BR/><BR/>Se queres jogos limpos vê os casos dos do Stefan Feld, Thomas Lehmann ou Corné van Moorsel, "to name but a few," que fazem jogos limpos, bem testados, que não têm tantas excepções pouco sólidas e coerentes.<BR/><BR/>ATENÇÃO: Eu adoro o Brass! Só não tomo a nuvem por Juno.<BR/><BR/>Quando tu afirmas que nos dois jogos que jogaste o resultado se decidiu no fim, deves estar a referir-te à segunda época e não às duas últimas jogadas. Os "shipyards" foram construídos a meio da segunda época, não nas 2 últimas jogadas.<BR/>Nessas, já os "dados" estavam mais do que lançados. É essencial preparar o terreno na primeira época, mas o jogo é decidido após a viragem para a segunda época e normalmente antes do último par de jogadas. Os "motores" foram construídos e produziram efeitos antes do epílogo sem clímax.<BR/><BR/>Isto não quer dizer que ocasionalmente se fuja à norma e o final não possa ser pontualmente mais apetecível. Mas, mais uma vez, é a excepção e não a regra, até porque os mecanismos do jogo fazem com que isso assim seja.Spiralehttps://www.blogger.com/profile/01730612844358172848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-13448694216170904392008-03-14T15:08:00.000+01:002008-03-14T15:08:00.000+01:00Estas farpas e arestas por limar são uma caracterí...Estas farpas e arestas por limar são uma característica dos jogos do wallace. Mesmo o tão aclamado Age os Steam tem essa componente. Os jogos são pensados de forma a serem o mais ligados ao tema possível. Muitas vezes isso implica que possa haver algumas falhas mas se formos a ver, prefiro estas pequenas "nuances" do que regras abstractas metidas á pressão. A ideia é preservar o tema. Até agora isso tem resultado, pelo menos para mim. Se excluirmos o Tempus que não gostei, embora o jogo tenha um potencial notável.<BR/><BR/>Spirale:<BR/>Podes ter a certeza que os 2 últimos jogos que fiz, o resultado final se decidiu no fim. No último, em que participaste e até pudeste assistir ao vivo, se bem te lembras, o Rito empatou o jogo porque teve a oportunidade de construir o seu barco e isso aconteceu nas 2 ultimas rondas.<BR/>Mais do que isso, estás a sugerir que o jogo é decidido muito antes do fim o que não corresponde, de todo, à verdade. O jogo não produz desiquilibrios tão grandes que tenham esse efeito na pontuação.Hugo Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/16203211982768407161noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-9187380353109302352008-03-14T14:10:00.000+01:002008-03-14T14:10:00.000+01:00A parcialidade do Hugo é enternecedora.É bonita, m...A parcialidade do Hugo é enternecedora.<BR/>É bonita, mas tolda-te o pensamento e as ideias.<BR/><BR/>Quando dizes: "Nas 2 jogas que fiz, o resultado final definiu-se precisamente nas últimas jogadas. Porque é nessa altura em que os jogadores conseguem construir os seus barcos." - isso é treta. <BR/>Conheço muito boa gente que o faz e tem feito muito antes do fim do jogo. Aliás, estou convencido que quem o faz nas últimas 2 jogadas, ou foi porque o deixaram e se descuidaram, ou foi porque eram novatos e inexperientes a jogar Brass.<BR/><BR/>O Zorg pôs o dedo na ferida: o fim/conclusão do jogo não está ao nível do desenrolar do mesmo. Dir-se-ia que o processo e desenvolvimento do Brass estão nos píncaros em termos de clímax, e a conclusão final é desenxabida e desinspirada. Não há uma tensão ou cavalgada final. No fim, dou por mim a sacar uns pontos aqui e ali e a pensar: "Vá, despachemos esta parte chata (o fim do jogo), para irmos ao que interessa e contarmos os pontos da malta!"<BR/><BR/>Se forem imparciais, reconhecerão que o jogo tem umas farpas e arestas por limar aqui e ali, o que, verdade seja dita e mérito lhe seja concedido,<BR/>não impede que o jogo seja estupendo. Mas que estão lá, estão.Spiralehttps://www.blogger.com/profile/01730612844358172848noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-49994981241795706882008-03-14T12:21:00.000+01:002008-03-14T12:21:00.000+01:00Bela review e bem precisávamos duma boa história a...Bela review e bem precisávamos duma boa história aqui no burgo para continuarmos famosos.<BR/>Agora, apesar de concordar com tudo, deixa-me só discordar de 2 pontos que acho que não fazem muito sentido.<BR/>Em primeiro essa história da ejaculação precoce. A ideia dum jogador não ter nada que fazer nas duas últimas rodadas é um bocado exagerada. É provável que isso aconteça, mas não a todos os jogadores. Depende da forma como planeias o teu jogo. Nas 2 jogas que fiz, o resultado final definiu-se precisamente nas últimas jogadas. Porque é nessa altura em que os jogadores conseguem construir os seus barcos. Por outro lado, acho que no final do jogo muitas áreas de jogo estão despovoadas, o que me faz pensar que pode ser um erro de estratégica dos intervenientes. Porque normalmente a tendência é não guardar cartas de regiões mais afastadas. Ora se isso não acontecer e o jogador guardar algumas cartas de cidades mais periféricas acredito que ainda tenha muito que fazer, e muitos pontos a ganhar.<BR/>O outro ponto que discordo é a forma como vês a regra dos empréstimos. É uma regra como outra qualquer. Ironicamente, parece-me até a regra do jogo mais bem explicada e que melhor se percebe. Além do mais, o objectivo de haver um tempo para pedir empréstimo deve-se precisamente ao facto de ser penalizador para o jogador. Um empréstimo no fim do jogo iria dar vantagem a quem o pediu. Acho que Martin Wallace percebeu bem isso e é um pormenor bastante inteligente que demonstra que soube ler o que está em jogo. Como aliás seria de esperar.<BR/><BR/>Também quero fazer um pequeno reparo a essa ideia dos jogos pouco polidos do Wallace. Não acho isso um defeito. Sabemos que os jogos deste designer são muito ligados ao tema. Ele tem como objectivo que o jogador sinta um pouco a época. E nesse particular acho-o único. Claro que para conseguir isso, as mecânicas podem parecer algo toscas, mas para mim é aí que reside o encanto. É uma marca, quase como se fosse a sua assinatura. <BR/>Mesmo o Perikles, apesar de não ser uma obra-prima e de ter os seus defeitos, especialmente no que toca à forma como o jogo se desenrola, vale mais do que muitos dos jogos editados, alguns deles até nomeados para o prémio estupendo :)<BR/><BR/>Seja como for todos nós precisávamos dum jogo como o Brass.<BR/>Este merece, de caras, as 5 estrelas.Hugo Carvalhohttps://www.blogger.com/profile/16203211982768407161noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-4610535932462396252008-03-14T11:23:00.000+01:002008-03-14T11:23:00.000+01:00"Tempus é unanimemente considerado mais chato do q..."Tempus é unanimemente considerado mais chato do que um filme musical inspirado no discurso de abertura do novo ano judicial"<BR/><BR/>Não é unânime.<BR/><BR/>"Perikles mais desajeitado e barulhento do que uma manada de búfalos sob o efeito de anfetaminas, a correr num armazém do IKEA"<BR/><BR/>Eu aqui só corrigiria e dizia: "metade do Perikles...."<BR/><BR/>Quanto ao Brass, concordando com quase tudo o que disseste, não acho o final um problema de maior. No estilo de jogo que é e tal como ele vai decorrendo, é um "problema" inevitável, independentemente de tudo o resto. Porque é um "problema" físico. O mapa tem de ser limitado para o mercado se auto-regular e as cartas têm de ser 60 para serem divisíveis em todos os formatos. Portanto, não vejo como melhorar isto. Alterar, pode-se, melhorar, duvido. Das duas uma, ou aumenta-se o tabuleiro para se poderem fazer mais coisas, mas aí desregulas o mercado, ou então, a outra solução, é diminuir o número de acções, que é uma coisa perfeitamente válida se encontras esse defeito. Sugiro que, da próxima vez que jogues experimentes jogar com menos uma ou mesmo duas acções. Retiras cartas e pode ser que funcione. O problema é que não podes correr o risco de retirar 4 cartas iguais, mas podes experimentar. <BR/><BR/>Nós costumamos jogar a contar com essa limitação de acções e de coisas para fazer. Isso dá-te alguma previsibilidade e algumas pistas de estratégia a seguir, também. Lá mesmo para o final, tipo penúltima ou última acções, costumam sobrar links para fazer.<BR/><BR/>Quanto aos empréstimos não se poderem fazer, não é temático. Deve mesmo servir para contornar os tais 3 VP's de cada empréstimo.<BR/><BR/>A grande vantagem do jogo, para mim, é que tudo o que tens a fazer é bom. É difícil escolheres entre o melhor e é isso que eu gosto em Brass. As escolhas são sempre boas só tens de optimizar. É um jogo, de certa forma, positivo e, nesse sentido, não é tão frustrante como outros.<BR/><BR/>As regras, realmente, são más.<BR/><BR/>As referências ao Bohrer, se têm a ver com o Age of Steam e o seu polimento em comparação com este Brass, não estou de acordo. O final pode até ser mais polido mas o durante não é. Então a sorte de um comparando com a sorte de outro, sobretudo para o "trabalho" que cada um deles dá, estão nos antípodas, restringindo o critério a jogos pesados e "quase" sem sorte. O Brass e as cartas dá sempre para jogar para ganhar. O Age of Steam faz, com a sorte dos cubinhos certinhos, líderes precoces que só têm de se limitar a gerir. Limitar a gerir não é fácil, mas é um jogo extremamente injusto para quem não tem sorte.soledadehttps://www.blogger.com/profile/18380580590972164467noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-15509071.post-21307740593105629362008-03-14T05:11:00.000+01:002008-03-14T05:11:00.000+01:00Estupenda review! Não podia estar mais de acordo.A...Estupenda review! Não podia estar mais de acordo.<BR/><BR/>Adoro o jogo - é estupendo, e atribui-lhe um 10 no BGG. Mas depois de pensar melhor, e de contemplar os outros 10 da minha lista, optei por baixar para um 9. (Dar-lhe-ia 9.5, mas deixei-me dessas tretas do ".5" e, por isso, assumo o 9.) <BR/><BR/>E porquê? Simplesmente porque sendo um jogaço, não está tão polido como devia. <BR/>Se o Wallace ainda andasse de mão dada com o Bohrer, provavelmente nada disto tinha acontecido e o jogo não vinha com tantas arestas por limar. <BR/>Tu mencionas algumas, e realmente estão longe de ter qualquer impacto terrível ou mesmo negativo no jogo... mas estão lá. <BR/><BR/>Os outros jogos com 10 na minha lista (e até os de 9) não padecem da mesma quantidade de pontas soltas. Foram mais testados e agilizados. <BR/><BR/>Apesar de tudo, o facto é que o Brass é um jogo estupendo, fazendo dele um diamante em bruto, o que só atesta a presença de bastante MOJO no âmago do nosso amigo Wallace. <BR/><BR/>Mas, lamento informar, sabendo dos outros jogos que vão aparecer aqui como candidatos ao ESTUPENDO DE OURO ESTUPENDO 2008, este não vai levar o meu voto. <BR/><BR/>É estupendo, sem dúvida, mas ainda há mais estupendo. Como a honra da atribuição deste prestigiante galardão, deste prémio sui generis e audaz, caberá apenas a um jogo, há que não embandeirar em arco e manter alguma reserva...<BR/>Venham de lá outros estupendíssimos jogos.Spiralehttps://www.blogger.com/profile/01730612844358172848noreply@blogger.com