20 junho 2006

Warrior Knights: preview

Alguém perguntava, numa das caixas de comentários aqui do tasco, o que é que havia a dizer sobre o Warrior Knights, um dos últimos lançamentos da profíqua Fantasy Flight Games.

Pois bem, sendo eu o maior especialista vivo em jogos de tabuleiro de todo o nosso Portugal continental, insular e ultramarino, e, porque não dizê-lo, de todo o planeta...eu disse planeta? Queria dizer galáxia! Maior especialista vivo da galáxia, é o que eu sou!

Bom, mas adiante! Dizia eu que para além da minha mestria, sendo eu simultaneamente um gajo à maneira e bem apessoado, não podia deixar de partilhar convosco, a tribo do tabuleiro lusitano, a minha crew, o meu crowd, toda a minha sabedoria sobre o assunto, apesar de nunca ter jogado, pegado, ou sequer cheirado o referido jogo.

Mas para isso, teremos de voltar atrás no tempo...

...e o ano é 1985!

Toda a gente cantarola o "We are the world, we are the children..." ("Eu gosto de todas as crianças do mundo", em português), num falsete esganiçado, a tentar imitar o inimitável Michael Jackson. Na televisão há uma novela em horário nobre, o mítico Roque Santeiro, e, quando o tempo e as desventuras da viúva Porcina permitem, jogam-se jogos de 6 ou 7 horas de duração e livros de regras de 50 páginas. É neste cenário que um jovem Derek Carver, pimpão e confiante, com o seu casaco vermelho vivo com chumaços nos ombros, a sua luva sem dedos na mão direita e o seu cabelo à Paulo Futre dos piores dias, consegue finalmente convencer um executivo da, então próspera, Games Workshop a publicar a sua mais recente criação, o aguerrido Warrior Knights, um jogo com um tempo médio de jogo de 6 horas e qualquer coisa e um livro de regras a rondar as 50 páginas.

Avancemos no tempo...

...e o ano é 2006!

Toda a gente berra o "You're beautiful..." num falsete esganiçado, a tentar imitar o insuportável James Blunt e o inimitável Michael Jackson anda a contas com a justiça por suspeitas de pedofilia. Na televisão há 45 novelas em horário nobre - o que limita o tempo disponível para jogar - e quando as desventuras do Zé Milho e do Tó Pê permitem, jogam-se jogos de 1 hora, com livros de regras de 10 páginas.

É neste cenário que o lendário Christian Petersen, mestre supremo da Fantasy Flight, decide que precisa de mais um jogo de porradaria, saque e pilhagem no catálogo e resolve reeditar o, agora também lendário, Warrior Knights, da defunta Games Workshop.

- Eh pá, mas 6 ou 7 horas para um jogo e um livro de regras de 50 páginas é demasiado... assim as pessoas nem têm tempo de seguir as aventuras do Zé Milho - pensa para si próprio.

Homem práctico, resolve encarregar o lendário Bruno Faidutti, renomado francês e autor de joguinhos de cartas semi-caóticos com créditos firmados, de redesenhar o jogo, para que este passe a demorar 1 hora e tenha um livro de regras de 10 páginas:
- Ó Bruno, altera isto para passar a demorar 1 hora e a ter um livro de regras de 10 páginas!
- D'accord Christian - assente o francês por trás dos seus óculos embaciados.

Passado uns meses, Bruno Faidutti vem mostrar os resultados do seu trabalho:
- Chistian, foi dificile, mais j'ai consegu: o jógue agorá demóre 1 heure e tien 10 págines de regrás!
- Deixa cá ver...ora bem...eliminaste o tabuleiro...hmm...eliminaste as guerras...eliminaste o saque e a pilhagem...introduziste montes de cartas e algum caos...mas que porra Bruno, transformaste isto num joguinho de cartas semi-caótico e eu queria era um jogo de batatada, com saques e pilhagens!
- Mais oui, ó palháce, sáque et pilhages já non interésse a ninguém! O que está a dar é cartes! Ambécile de merde! - irritou-se o francês.
- Bah, vai mas é ver se eu não estou a mijar na torre Eiffel, ó franciú!
- Na torre Eiffel? Connard!

E Faidutti saiu a correr para Paris, aterrorizado com a perspectiva de alguém conspurcar de urina o orgulho e a glória de França.

- Não se pode confiar nos franceses! Só servem mesmo é para queimar carros e fazer paella! Vou mas é dar isto ao pessoal aqui da Fantasy Flight... eles tratam disto - decide Christian Petersen.

[nota: é preciso não esquecer que o lendário Christian Petersen é americano e, por isso, tem dificuldade em identificar a origem de determinadas especialidades gastronómicas europeias]

E assim fez! Corey Konieczka pegou no joguinho de cartas semi-caótico de Bruno Faidutti e no animal complexo e longo de Derek Carver e misturou os dois, obtendo a actual versão de Warrior Knights. Regressou a batatada, o saque, a pilhagem e o tabuleiro do jogo original, como pretendia o Christian Petersen, e permaneceram as cartas e alguns mecanismos inventivos e indutores de caos, criados pelo volúvel francês.

Esta nova versão simplifica muitos processos, o que permitiu reduzir drasticamente a duração média de uma partida (o jogo agora joga-se em 2/3 horas, em vez das 6/7 horas do original). Alguns sistemas de jogo mais complicados, foram também substituídos por cartas. Foi introduzido um mecanismo, bastante engraçado aliás, de escolha de acções e scoring, que faz com que os jogadores saibam que acções vão fazer numa jogada, mas não saibam em que ordem, em relação às dos outros jogadores, essas acções vão ser feitas (sei que na minha jogada vou atacar e a recolher impostos, por exemplo, mas não sei em que ordem isto vai acontecer, nem se vai acontecer antes ou depois do ataque aqui do meu vizinho do lado).

Mas o resultado não é consensual: quase toda a gente reconhece as boas ideias e algumas soluções criativas, mas parece que também existem alguns problemas, nomeadamente no que diz respeito ao equilibrio entre as várias posições iniciais no mapa - começar na parte sul, do lado direito, aparentemente é muito vantajoso - e na tendência para que o jogo se transforme num exercicio fútil de destruição sucessiva de líderes, por parte de todos os outros jogadores coligados.

Há quem se queixe também na ausência de múltiplas estratégias potencialmente vencedoras e fala-se também num "sabor" semelhante ao A Game of Thrones, da mesma editora o que, para mim, faz soar os alarmes.

Ou seja, o conselho sábio do mestre do jogo intergaláctico é: deixa a poeira assentar, antes de avançares para este animal...

19 comentários:

soledade disse...

Gostei da preview. Apesar do Christian não saber a origem da paella, ainda ssim, fiquei muito comovido por vê-lo a falar português tão bem, ao contrário do Bruno com aquele sotaque arranhado.
O jogo, ora o jogo não puxa muita carroça. Já esteve na minha wishlist mas acho que não quero. Há qualquer coisa na F. Flight que me irrita...
Paulo

Azulantas disse...

Caríssimo Zorg,

Obrigado pelo preview deste jogo. É que, como disse algures anteriormente, estou para comprar um jogo "à lá Risco" (no sentido da "Batatada" a que te referes), e este seduziu-me, por tudo aquilo que tenho lido.
Por outro lado, o Game of Thrones, o Antike, e o Wallenstein também puxam por mim.
Na tua opinião que jogos deverei eu considerar, dentre estes e outros que me possas sugerir?

Hugo Carvalho disse...

Sem querer interferir na resposta do mestre do jogo intergaláctico, a minha opinião em relação a jogos á la risco vai favoravelmente tanto para o Wallenstein e Struggle of Empires. O Game Of Thrones pelo que ouvi dizer também é muito bom, tendo a vantagem/desvantagem de ter uma expansão melhor que o jogo original.
Na verdade se fosse a ti, mandava moeda ao ar. Ou então escolhe consoante a época quemais gostas. Época moderna (Walleinstein), época contemporânea (struggle of empires) ou idade média (Game Of Thrones).
Se gostas de bonecada tens como opção o Conquest of Empire que apanha muito da mecanica do Struggle Of Empires e é passado no império romano. Visualmente o jogo pelo que vi é lindo. Não joguei mas o mestre do jogo intergaláctico dá-te uma ajuda.

zorg disse...

Caro Skydragon, eu acho que o que tu pretendes é o que os tipos do BGG chama um civilization game, ou seja, jogos onde normalmente existe uma componente económica, uma componente militar e uma componente tecnológica.

As opções para este tipo de jogos são muitas, embora a tendência seja para que demorem muito tempo. O civilization game jogável em 2/3 horas é uma espécie de santo graal dos jogos, que muitos autores tentam produzir, mas poucos conseguem.

As alternativas que melhor reputação têm são (em nenhuma ordem em particular):
1) Mare Nostrum + Mythology Expansion, que eu recomendo vivamente, porque acho que mistura as 3 componentes de que te falava de uma forma muito temática e bem conseguida, particularmente com a expansão da mitologia e se joga nas tais 2/3 horas.
2) A game of thrones, que dá muito mais ênfase à componente de guerra e muito menos à componente civilizacional. Este costuma ser um jogo de extremos, ou se gosta muito, ou não se gosta nada, mas toda a gente parece concordar que também precisa da expansão (A clash of kings).
3) Antike, que é um lançamento do ano passado que, ao contrário do A game of thrones, parece dar mais ênfase à parte económica do que à parte militar. Há quem diga até que a parte militar é completamente negligenciada, já que muito raramente valerá a pena usar o exército para outra coisa que não intimidação dos adversários.
4) Struggle of Empires/Conquest of the Empires II. São dois jogos com um ruleset parecido e do mesmo autor (Martin Wallace) que também se aproximam do género, embora sejam uma espécie de mistura entre o jogo civilizacional mais tradicional e um area majority game (a la el grande).
5) O Wallenstein não encaixa bem neste tipo de jogos, porque, apesar de ter uma parte militar e uma parte económica (muito simples), não possui a componente tecnológica e é mais abstracto. Não deixa de ser um excelente jogo e altamente recomendável, na minha opinião, só que não é o tipo de jogo que tu procuras agora.
6) O Britannia, que é outra reedição de um jogo mais antigo por parte da Fantasy Flight, mas que desta vez é mais ou menos fiel ao original. Nunca joguei, mas também consta que é mais wargamey do que civilização e tem a desvantagem de ter de ser jogado exactamente com 4 jogadores. Por outro lado, parece que é muito temático e tem uma legião muito fiel de fãs.
7) O Twilight Imperium 3rd edition, que tem tudo o que referi atrás: guerra, economia, política, tecnologia, etc e coloca os jogadores aos comandos de um império intergaláctico. O problema é que cada jogo demora, no mínimo, 5/6 horas, com jogadores experientes. Mas, se tiveres essa disponibilidade de tempo, parece que é uma das melhores alternativas (eu já o ando a namorar há algum tempo).
8) O revolution: the dutch revolt, que é da autoria do lendário Francis Tresham (o pai da série 18XX de jogos de combios e do jogo que iniciou este género de que falamos, o civilization). A desvantagem deste é que é relativamente complexo em termos de regras e também podes contar com um período de tempo prolongado.
9) O Sereníssima, que também tem uma legião fiel de fãs e também parece um daqueles jogos que ou se adora, ou se odeia.
10) O Vinci, que é mais abstracto, mas também possui mecanismos interessantes e tem a vantagem de se poder jogar em menos de 2 horas.
11) O Tempus, também do Martin Wallace, que se propõe ser exactamente um jogo de civilização jogável em 2 horas, mas que já está para ser lançado há 1 ano e ninguém sabe se e quando sairá.
12) 7 Ages, em que cada jogador vai comandando não uma, mas várias civilizações ao longo dos séculos. Há também quem goste muito deste jogo e quem o deteste. Seja como fôr, também não é um jogo rápido.

E ainda há mais, mas para começar, podes ir dando uma olhadela a estes... ;-)

Azulantas disse...

Já dei a tal olhadela, a maior parte dos jogos que mencionas já estavam na minha whishlist do BGG.
O Mare Nostrum e o Conquest of Empires foram recentemente adquiridos pelo meu cunhado (que apesar de viver aí em Lisboa, é com quem partilho mais o vício de jogar) e iremos provavelmente jogá-los quando ele me vier visitar ou eu for aí a Portugal. Isto significa que são 2 a menos na lista. O War of the Ring também (3).
Eu quero um "light war game" com uma componente política / negocial, daí ter perguntado pelo Warrior Knights, que pelas reviews que tenho lido, me parece ser mais aquilo que procuro do que, por exemplo, o AGoT.
Por outro lado, um CIV também me apela, daí a preferência pelo Antike.

zorg disse...

Há um muito bem cotado e que também é capaz de encaixar mais ou menos nesta lista, que é o Das ende dem triumvirats, mas que é exclusivamente para 3 jogadores. Há uma versão inglesa do jogo, da Z-Man games, mesmo aí a rebentar (estava prevista para junho). Eu estou a pensar seriamente em juntar esse à minha colecção. ;)

Há também o Imperial, que vai estourar em Essen (Outubro), e que é descrito pelos tipos da eggert spiele como sendo "um primo do antike".

Mas se a tua cena é mais wargames, se calhar o A game of thrones com a expansão, ou o Britannia serão boas opções. Também podes esperar um bocadinho e ver no que dá este Warrior Knights... mais um mês ou dois e já deve haver uma noção mais exacta do que ele pode valer.

Azulantas disse...

Outro mais antigo é o Wizard Kings. Alguém aqui já jogou este?

Azulantas disse...

Ou o Hammer of Scots?

zorg disse...

Não joguei, mas esses são jogos de guerra a sério, ou seja, têm um pouco mais de complexidade nas regras (porque procuram recriar uma época) e estão mais próximos da simulação que os outros títulos que temos estado aqui a referir. O Hammer of the scots tem fama de ser um bom jogo e uma boa introdução aos block games da columbia... se procuras um jogo de guerra, é capaz de ser uma excelente opção.

soledade disse...

O Struggle é um belíssimo jogo. Claro que o facto de ser um Wallace ajuda. Guerra pela guerra também aconselho o Friedrich. Tem uma mecânica muito interessante.
Totalmente desaconselhado será o Vinci. Na minha opinião (vale o que vale) é muito fraquinho. Mesmo demorando menos tempo que um jogo de guerra "normal" é tempo a mais para tamanha seca. Nem é carne nem é peixe. Não é guerra guerra nem é area control area control. O facto de ser meio misturado podia até ser uma vantagem, pois juntaria ingredientes de vários tipos mas, neste caso, é muito desinteressante.
Também há a batatada clássica. O Axis and Alies. Baldadas e baldadas de dados mas muito bem esgalhado - sobretudo do ponto de vista da recriação histórica. O senão tem que ver com o tempo de jogo. Uma vitória menor dá 2 horas pelo menos. Uma média dará quatro. Uma vitória completa nunca tive coragem de experimentar mas tenho para mim que seis/oito horas deve chegar. :)

Paulo

Azulantas disse...

Hmmmmmm... Estive no site da Columbia Games a dar uma espreitadela ao Wizard Kings e parece-me interessante, mas desecorajou-me o facto de ser um jogo de guerra "puro", com imensos cenários e exrércitos e variantes, etc.

O Hammer of Scots, por outro lado, apesar de continuar a ser um jogo de guerra, aprochega-se mais dos boardgames tradicionais, o que se reflecte na sua actual posição do Ranking BGG. Pena é que só dá para 2 jogadores...

Vou aguardar mais uns "Tempus" (!?!) e ver o que transpira do Warrior Knights, que continua a parecer favorito, a part do Antike.

Azulantas disse...

Algum de vós já jogou o Attika?

Azulantas disse...

Caro Zorg,

Acabei de ler o teu "Session Report" sobre o El Grande (Setembro 2005).
Este também é um dos que está na minha lista e eu sou bem capaz de optar por este. Que me dizes?

zorg disse...

O El Grande é um belíssimo jogo e um grande clássico, mas atenção que não tem nada a ver com jogos de civilização ou de guerra.

É o jogo de area majority que definiu o género e é considerado ainda hoje o melhor de todos, por muito boa gente.

Eu gosto imenso de jogar el grande, mas não jogo tantas vezes como gostaria, porque precisa de 4 jogadores, no mínimo (o ideal são mesmo os 5), para atingir todo o potencial. Seja como for, recomendo vivamente.

Se estás a pensar adquirir, talvez seja melhor esperar um pouco que saia a edição comemorativa dos 10 anos (acho que se chama até "decenial"), que inclui todas as expansões que sairam para o jogo base.

Hugo Carvalho disse...

Se eu fosse a ti, pegava numa folha A4 e dividia em 5 partes e
escrevia nos pedaços:
Wallenstein; El Grande, Game Of Thrones, Struggle of Empires e Mare Nostrum.
O que saísse saía. Uma coisa te garanto, qualquer jogo destes é colossal, desde que arranjes malta para jogar contigo (5 jogadores).
A minha opinião sincera, já que adorava jogar ao risco, é que ficas muito bem servido com o Struggle of Empires.

Azulantas disse...

Hugo, como disse num comentário anterior, o meu cunhado tem o Mare Nostrum (com a expansão Mythology) e o Conquest of the Empire (que inclui as regras do Struggle of Empires). Em princípio estes serão 2 cartas fora do baralho...

Por outro lado o El Grande está a crescer na minha consideração...

Bem, acho que vou esperar mais um pouco, jogar mais antes de gastar mais. Vou tentar ver se alguém tem estes jogos no clube e procurar jogá-los, se puder.

Vou seguir o teu conselho e fazer uma lista de prós e contras, e só depois comprar.

Isto se não for acometido da febre, e perder a cabeça, e andar por aí feito um zombie decapitado cheio de jogos de tabuleiro debaixo do braço!...

De qualquer modo obrigado pelas dicas.

Abraços

Dimitri BR disse...

caro mestre lusitano dos jogos de tabuleiro:

venho informar que contas desde já com um leitor e - por que não? - admirador do outro lado do oceano.

sim, aqui no Brasil também há quem jogue bons jogos de tabuleiro - a despeito da oferta lastimavelmente reduzida de títulos (mesmo importados), do preconceito, das telenovelas, etc.

pois bem: sempre à cata de novas informações a respeito de nosso hobby, dei recentemente com esta sua resenha sobre o warrior knights - e a achei divertidíssima!

tomei inclusive a liberdade de mencioná-la aos bravos colegas de meu (pequeno) grupo de jogos que, espalhados nas duas maiores cidades brasileiras - Rio e São Paulo - acharam por bem manter um blog conjunto para trocar idéias mais ou menos sérias a respeito de jogos:

www.obatijolo.blospot.com

envio-lhe pois um abraço d'além mar, e meus sinceros cumprimentos pelo texto que, tenha ou não informado sobre o jogo, certamente fez-me rir. :]

zorg disse...

Caro Dimitri

Devo dizer-te que, apesar de não te conhecer pessoamente, vejo que és um rapaz inteligente, culto, letrado, com um gosto refinado, principalmente no que diz respeito a posts de blogs alheios sobre jogos de tabuleiro. ;-)

Assim sendo, não há como não linkar o vosso "Oba, tijolo!" (cujo título inspirado, eu suponho que seja uma citação de um qualquer jogo de Catan) e esperar que passes a ser visita regular aqui do blog.

Rafael Mantovani disse...

meu caro zorg,

eu sou outro participante do Obatijolo que veio aqui olhar o seu blog e gostou muito, nós não imaginávamos que existisse outro blog sobre jogos em português. Aproveito então pra convidar todos os lusófonos a jogar alguma partida de jogo do tipo by-mail, como Amun-Re, Alhambra, Finstere Flure, La guerre des moutons, King Me etc. etc. Eu só não jogo Tigris e Euphratis porque não aprendi ainda :-(

abraços e bons dias
rafael