30 janeiro 2007

Especial: Cromos

Estava eu e mais uns amigos a relembrar tempos passados e, vieram-nos a recordação, as colecções de cromos que fazíamos quando éramos putos. Foi engraçado descobrir que partilhávamos a maior parte delas.
Claro que, de entre essas colecções, destacavam-se as dedicadas ao futebol e aos artistas do desporto rei. Todos os anos a mesma cantiga, lá aparecia uma colecção nova e com ela uma nova forma de gastar dinheiro.
Embora hoje em dia, as colecções sejam todas elas pensadas de forma diferente, antigamente fazer uma colecção do princípio ao fim acarretava dificuldades várias, entre as quais ter de colar os cromos com cola UHU ou Cisne e também gastar rios de dinheiro a tentar descobrir nas carteirinhas o cromo mais difícil. Os putos de hoje têm a vida mais facilitada. Os cromos são autocolantes e já não existe a figura mítica do cromo mais difícil o que poupa uns bons euros aos pais. Quer dizer, a não ser que o puto decida fazer a colecção de cartas Magic, aí então o melhor é pensar em mudar de emprego ou então emigrar para um país em que os salários sejam mais altos, porque ao preço que está cada cartinha...
Seja como for, decidi, após essa agradável conversa, fazer uma colecção com os designers de jogos de tabuleiro. Uma coisa infoemal, só aqui para a malta. Falamos muito todos sobre jogos, mas aposto que se passarmos pelo Knizia na rua não o reconheceríamos. Muitos dos leitores que aqui vêm não sabem quem é essa gente e confesso que eu, antes de escrever o primeiro parágrafo deste post também não. Todos nós sabemos quem são os nossos actores preferidos, os nossos jogadores preferidos e também cantores, mas os designers népia. Rien!
Por isso faço aqui o serviço público de vos mostrar quem é quem nesta industria.

1 – Reiner Knizia
Conhecido no meio pelo doutor é sem dúvida uns dos grandes nomes dos jogos de tabuleiro. Se isto fosse mesmo uma colecção a sério, este seria o cromo mais difícil de arranjar. Autor dos melhores jogos de sempre e tendo uma carreira invejável, Reiner Knizia entrou para a história com os seus mais de 200 títulos publicados. Diz-se que só em 2005 foram 40 as obras assinadas por ele que viram a luz do dia.
Nasceu numa pequena localidade alemã com 10 mil habitantes e desde os seus 10 anos que se iniciou nesta tarefa. Habitualmente, durante os seus anos de escola, era o alvo principal de brincadeiras e travessuras que acabavam quase sempre com o pobre Knizia nu e atado a uma árvore. Foi numa dessas ocasiões que uma pinha lhe caiu na cabeça e Reiner teve então a certeza que deveria enveredar pelas ciências.
Matemático de sucesso, deixou aos 42 anos a sua actividade principal, numa instituição financeira onde era muito bem pago. Segundo as suas palavras, já tinha ganho tanto dinheiro com o seu emprego que não precisava de trabalhar até ao resto da vida. Por isso, um dia, vestiu o seu tradicional fato escuro, fez a barba e despediu-se, fechando-se em casa e dedicando-se de alma e coração ao seu hobby – inventar jogos. Claro que, ao contrário do que pensava, rapidamente o hobby se transformou num emprego a tempo inteiro, e o coitado do Knizia passou então a trabalhar entre 70 e 80 horas semanais nas suas investigações.
O primeiro jogo a que se dedicou depois de reformado foi Ra que é um dos grandes clássicos e também um dos melhores jogos de sempre.
Tenta colocar muita da sua filosofia de vida nas suas invenções. Segundo o próprio, em Throught the Desert, está por detrás da sua concepção a ideia de que existem coisas maravilhosas na vida, mas que uma pessoa não as pode agarrar todas. Por isso, para se aproveitar certas coisas maravilhosas que a vida nos proporciona, temos de deixar outras para trás. Para o jogo Samurai a filosofia é outra. Diz Knizia que se uma pessoa apenas focar um objectivo, gasta tanta energia em o conseguir que não consegue lutar por mais nenhum, enquanto que se distribuir a sua energia em vários objectivos poderá ser mais bem sucedido.
Knizia vive agora em Inglaterra e não se deve dar por arrependido por fazer o que faz. As vendas são muitas e não há ninguém que não tenha ouvido o nome deste homem. É certo que já há algum tempo que não temos acesso a uma obra-prima e que parece que entrou em piloto automático, mas será que este alemão a residir em Londres ainda terá a capacidade de nos surpreender?

1993 – Modern Art
1998 – Euphrat uns Tigris, Samurai
1999 – Lost Cities, RA
2000 – Hollywood Blockbuster, Taj Mahal
2002 - Lord of the Rings – The Confrontation
2003 – Amun Re
2004 - Ingenious



2 – Martin Wallace
Nascido em 1962, este inglês de sotaque carregado formou-se em humanidades com uma vertente muito forte em História. Hoje em dia, além de ser bom rapaz, é também professor auxiliar.
Desde pequeno que tem um fascínio pela guerra e começou cedo a coleccionar soldadinhos ao mesmo tempo que construía aviões e tanques. Teve a sorte de encontrar na escola secundária um professor de ciências que era um viciado em jogos e que fundou nesse estabelecimento de ensino o clube dos jogos, onde os putos com dificuldade de integração passavam amaior parte do tempo.
Viciou-se, já mais velho, no Dungeons and Dragons e começou a trabalhar na Games Workshop. Divertiu-se muito nessa fase da sua vida, não só porque lhe foi possível aprender muitos jogos novos mas também, e principalmente, porque podia comprá-los mais baratos.
Um dia chateou-se, fez a barba e despediu-se. Foi então que tentou a sua sorte na indústria de jogos de computador. Tentou fazer um jogo para o mítico Spectrum 48K mas rapidamente percebeu que o que tinha aprendido em humanidades não dava para nada e desistiu do projecto.
Mas Wallace não era rapaz de desistir e no início dos loucos anos 90 decidiu, enquanto a namorada lhe espremia uma borbulha, que queria ser designer de jogos. Tentou a sorte em jogos de guerra e o resultado foi a sua primeira criação, Lords of Creation que teve uma tiragem de 50 exemplares. O jogo acabou por ter algumas críticas positivas na Alemanha e quando deu por ele já estava em Essen a distribuir simpatia e a forçar os visitantes a jogar a sua criação.
Com os conhecimentos que obteve na feira começou então a sua carreira e a sua editora Warfrog.
Este inglês, apreciador de Puerto Rico, disse recentemente em entrevista que a melhor notícia que teve recentemente foi o sucesso que teve em Portugal, agradecendo não só a este blog, mas também à malta de Leiria que muito fizeram por ele. Mas este súbdito de sua magestade ainda confidenciou que era frequente ouvir falar de Portugal nos campeonatos de futebol.
Seja como for, acha o Struggle of Empires o melhor jogo que criou e teve 5 anos a trabalhar nele para que quando visse a luz do dia ficasse para sempre na história dos jogos de tabuleiro.
Conseguiu e espera-se que, nos próximos anos, muitas obras-primas saíam do seu cérebro para que também fiquem na história.

2001 - Liberté
2002 – Age of Steam
2003 – Princes of Renaissance
2004 – Struggle of Empires
2005 - Runebound
2006 - Perikles



3- Wolfgang Kramer
Este é, segundo o que consta, o designer mais sorridente e bem disposto do grupo. Falador até a exaustão, prefere conversar sobre os outros e dos jogos deles do que dele próprio. Uma das particularidades deste homem é a sua encantadora esposa Úrsula que, segundo o que consta, é bem giraça e é sempre a razão principal porque nas convenções de Boardgamers aparece sempre tanta malta. Diz-se também, nos bastidores, embora não esteja em condições do provar, que a principal razão pela qual Wolfgang ganha tantos prémios é porque existe sempre a secreta esperança de vir acompanhado pela cônjuge nas cerimónias de entrega. Relembro que foram oito os Spiel des Jahres que conquistou até hoje.
Do pouco que se sabe da sua vida é que foi durante algum tempo um engenheiro informático mas que deixou tudo para trás em 1989 para passar mais tempo em casa e estar mais perto da sua mulher, a encantadora Úrsula.
Gosta imenso de trabalhar em equipa e muitos dos seus jogos são parcerias de sucesso. Também se diz que todos estes projectos são trabalhados em sua casa na Alemanha para que os outros autores possam trocar algumas palavras com sua esposa enquanto pensam nas mecânicas.
O que muita gente não sabe e que agora fica a saber, é que este alemão de 65 anos é também autor de livros de advinhas como “Palace of Mysteries e “The mysteries of the Pyramid”. A ideia é que todas as advinhas estejam relacionadas entre si e formem todas juntas uma gigantesca advinha que só pode ser desvendada depois das mais pequenas serem descobertas.

1984 - Heimlich & Co.
1996 - El Grande
1999 - Tikal
2000 - Torres, Princes of Florence e Pete the Pirate
2005 - Hacienda



4 – Klaus Teuber
Se por um lado, de entre os designers alemães, podemos afirmar que Knizia é o que mais jogos criou e Kramer o que mais galardões ganhou, Klaus Teuber é o que mais vendeu e que mais dinheiro arrecadou. Para o efeito contribuiu o imortal Descobridores de Catan que ainda hoje, passados mais de 10 anos, consegue vender que é uma maravilha. Klaus Teuber é o pai disto tudo. Graças a ele é que existe este blog e é graças a ele que o caro leitor está a ler estas linhas em vez de estar a ver pornografia, embora saibamos todos que, mal acabe de ler este post, vá sem perder mais tempo para os sites duvidosos do costume.
Teuber nasceu em 1952 e seguiu obedientemente os passos do seu pai formando-se em medicina dentária e trabalhando posteriormente como dentista. Mas estar dia após dia a ver as bocas e os dentes dos outros não era o que mais lhe agradava fazer. Por isso, numa manhã, fez a barba e fechou o seu consultório para sempre.
Foi entre 1993 e 1994 quando se deu a verdadeira magia. Teuber, que até ao momento ia desenvolvendo os seus projectos de jogos, que já na altura primavam pela originalidade e ganhavam de quando em vez o seu prémio, foi trabalhar para a Kosmos. Na sua cabeça estava um projecto monstruoso dum jogo centrado na exploração duma nova terra onde cada pedaço dela deveria ser ganho à custa de batalhas e muito sangue. O projecto parecia impraticável. Não que o jogo não fosse bom, mas em termos comerciais não resultaria. Após muito matutar Teuber e Kosmos tiveram a ideia mais brilhante de sempre na indústria dos jogos de tabuleiro. Dividir o projecto monstruoso em 3 jogos.
O primeiro jogo foi então The Settlers of Catan que caiu que nem uma bomba na Alemanha e mais tarde em todo o mundo. Catan bateu todos os recordes de vendas e encheu os cofres da Kosmos. As vendas deste jogo foram astronómicas e ainda hoje surpreendem. São milhões e milhões de cópias que todos os anos entram nos lares do mundo deliciando os miúdos e os graúdos.
O Segundo e terceiro jogo da trilogia não tiveram o mesmo sucesso, mas fazem parte de muitas colecções e são jogos muito apreciados por todos. Löwenherz e Entdecker.
Agora Teuber vai gerindo a vida da melhor maneira possível. Faz natação e tenta aumentar ainda mais o franchising relativo ao mundo de Catan. Existem jogos de computador, roupas, livros, expansões e mais uma quantidade astronómica de jogos. Tudo se transforma em dinheiro, muito embora a qualidade dos produtos seja quase sempre duvidosa.
A verdade é que já ninguém acredita que este alemão volte a ter uma ideia de génio e a sua obsessão por ligar tudo o que faz à marca Catan não cai nas boas graças dos jogadores. Seja como for, o seu último jogo, Elasund, é o seu melhor títulos desde Lowenhertz e isso merece ser aqui assinalado. Talves agora, que é milionário, possamos finalmente ter um dia na mesa esse tal projecto monstruoso que tinha na cabeça.

1988 – Barbarossa
1991 - Drunter & Drüber
1995 – Catan
2003 – Lowenhertz ou Domaine
2005 - Elasund



5 - Andreas Seyfarth
Nasceu em 1962 e foi o criador do melhor jogo de tabuleiro de sempre – Puerto Rico. Isso teria sido o suficiente para que a vida amorosa desde alemão mudasse para sempre, mas ao contrário do que se podia pensar, casara em 1988 após 9 longos anos de namoro e não aproveitou a fama. Um dos aspectos importantes e irónicos da vida deste homem, é que foi a família da esposa que lhe introduziu no mundo dos jogos. Os pais dele, pelo contrário, enfadavam-no com jogos de xadrez e de cartas.
Com a ajuda da mulher lá foi desenvolvendo uns joguitos e até conseguiu vencer um prémio, em 1994, com o jogo Mahattan. Mas foi em 2001 que finalmente o mundo pode admirar a obra-prima do casal Seyfarth – Puerto Rico que teve 15 anos a ser trabalhado até tudo ficar perfeito. O mais irónico de tudo isto é que Andreas nunca venceu o Spiel des Jahres por Puerto Rico.
Nutre um certo desconforto pelo Caylus, chegando ao ponto de afirmar que o balanço entre sorte (aonde?) e as capacidades do jogadores está bem equilibrada, mas o jogo parece um tanto ou quando artificial. Depois do jogo passar para 3º lugar do geek e finalmente se concluir que não ia ultrapassar o Puerto Rico a boa disposição deste alemão voltou e até joga Caylus com a mulher nos dias de chuva.
Actualmente trabalha na Deutsch Telekom onde é financial controller. Os seus jogos preferidos são Acquire, St. Petersburg, Carcassone e Lost Cities.
Este é um nome a ter sempre em conta, apesar de não lançar muitos jogos para o mercado, quando os lança estes têm um mínimo de qualidade. Até porque, neste momento, é o detentor do Spiel des Jahres de 2006 com Thurn Und Táxis.

1994 – Manhattan
2002 – Puerto Rico
2004 – San Juan
2006 – Thurn und Taxis




6 – Alan Moon
Alan Moon nasce em Southampton e é conhecido por ser um tipo excêntrico e desconfia-se que perverso. Uma das suas taras é vestir-se de cowboy e há quem pense que existe por detrás disso uma componente sexual forte. Até o ano passado os seus amigos mais chegados achavam piada às roupas e até brincavam com isso, mas depois do filme Segredo de Brokeback Mountain, os mesmos amigos começaram a abandoná-lo e é frequente ver Moon passar os fins-de-semana sozinho em casa.
Desde 1979 que trabalha na área dos jogos de tabuleiro e chegou a ser editor da Revista The General, publicação sobre wargames da companhia Avalon Hill.
Passou posteriormente para a Parker Brothers, experiência essa que não gosta de falar, mas que foi catastrófica a todos os níveis.
Depois de sair da Parker teve mais sorte. As suas criações foram, aos poucos, tendo o seu êxito e começou a ser um nome falado e também galardoado.
Mas foi com Ticket To Ride que ganhou toda a fama e fortuna. O Jogo é um recordista de vendas e não há alma que já não o tenha jogado. Hoje em dia, Alan Moon adopta a postura do bom preguiçoso. Todos os dias de manhã veste o seu fato de cowboy, senta-se à mesa e tenta inventar uma regra. Não tem pressa porque lhe chega uma por ano. É o suficiente para que a chama Ticket To Ride se mantenha viva e junte uns bons milhares de dólares à sua conta bancária.
O que se pode esperar é que durante os próximos anos nada saía da cabeça deste inglês que não seja ligado às novas versões de Ticket To Ride.
Os mais analíticos nestas coisas dos jogos, dizem que as suas criações são variações do problema do caixeiro viajante que consiste em determinar o circuito mais curto que é possível efectuar entre as cidades constantes de uma determinada lista, de modo a que cada cidade seja visitada uma e uma só vez.

1995 - Elfenland
1998 – Union Pacific
2001 – S. Marco
2004 – Ticket To Ride
2005 – Ticket To Ride Europe
2006 – Ticket to Ride Marrklin



7 – Richard Borg
De entre todos é o homem que mais pesa. Com uma barriga avantajada, Borg é o homem do momento e de quem se fala em quase todas as mesas de jogo. O seu mais recente jogo, Battlelore está a tornar-se um caso sério de vendas e ameaça abraçar os jogadores de Magic.
Magia, Guerra, Sangue e Fantasia em doses industriais e uma bela dose de estratégia fazem deste título o menino de olhos de oiro de todos aqueles que o experimentaram.
Sobre Richard Borg pouca coisa se sabe, jogou muitos jogos em criança com o seu irmão e as suas duas irmãs. Aos poucos foi desenvolvendo o sistema já testado em Battle Cry, Memoir 44, Commands e Colors e finalmente Battlelore. O grande atractivo é o jogador poder resolver uma batalha em meia hora.
No filme da Disney, Piratas das Caraíbas 2, a determinada altura joga-se um jogo que é extremamente parecido com Liar’s Dice, um dos seus títulos mais antigos. Richard telefonou para a Disney, mas do estúdio não lhe deram muita trela.
Seja como for, o ano de 2007 vai ser o melhor ano da sua vida e com as expansões que por aí vêm dos seus jogos, é bem natural que vá ter razões para sorrir e finalmente poderá fazer a dieta que anda a prometer há 3 anos.

1974 – Liar’s Dice
2000 – Battle Cry
2004 – Memoir 44
2006 – Battlelore e Commands & Colors


9 comentários:

Anónimo disse...

É uma boa lista. Uma excelente ideia. Claro que a caderneta não ficou completa, ainda faltam alguns cromos, mas o essencial é isso.

O meu cromo dourado, como bem disseste, é o Sr. Wallace. Mas logo a seguir, logo, logo a seguir, vem a Ursula.

zorg disse...

Está muito gira esta caderneta, mas na lista de jogos que cada um fez, há omissões de vulto.

O Kramer, por exemplo, também fez o Java, o Mexica, o Daytona 500, Wildlife, Pueblo, etc, que são jogos muito considerados no BGG.

E no caso do Teuber, não concordo muito com a ideia de que só praticamente fez o catan. O Domaine, o Entdecker, o Hoity Toity, o próprio Starfarers que, tirando o nome, pouco tem a ver com o catan, são também jogos com valor e muito apreciados.

Mas de resto, acho que está muito bom. E grande trabalho de investigação! :D

Costa disse...

Brilhante.

Anónimo disse...

Não achas que o Faidutti merecia uma vaguinha nesses cromos?

Ele nem está no meu top 5, mas no meu top 6 estaria! :)

abs

Costa disse...

Klaus-Jurgen Wrede (CARCASSONNE); Dirk Henn (WALLENSTEIN, SHOGUN, ALHAMBRA); Kris Burm (YINSH, DVONN, ZÈRTZ); Don Greenwood (ASL, REPUBLIC OF ROME, COLOSSAL ARENA); Rudiger Dorn (GOA, TRADERS OF GENOA, LOUIS XIV); Michael Schacht (WEB OF POWER, CHINA, HANSA, COLORETTO); Richard Breese (REEF ENCOUNTER, KEYTHEDRAL); entre outros ainda. Que rica caderneta...

Hugo Carvalho disse...

Sim, não consegui colocar mais nomes, até porque não é fácil arrancar os podres das vidas desta gente. Seja como for está prometido que vou investigar mais alguns nomes, especialmente aqueles deixados pelo Costa.
Mas por outro lado é giro associar o nome à foto. Eu por exemplo não conhecia nenhum! Tirando o Teuber que aparece mais vezes e é mais vaidoso.

Rafael Mantovani disse...

Muito interessante mesmo! Fico aguardando os próximos cromos, estes estão ótimos. Ficou faltando uma foto da giraça Ursula.
abraços do Brasil

Stein disse...

Excelente reportagem. Merece o Prêmio Esso de Jornalismo. Dá para perceber que sou de além mar não é?

abs

Stein

Bruno Valério disse...

Grandas CROMOS :D...

Belíssimo post, confesso que não conheçia os trombis dessa malta maluca.

De qualquer forma se os visse no mesmo passeio do que eu, atravessa-va a rua... é que não inspiram nenhuma confiança :O